sexta-feira, 8 de março de 2013

PERIODONTO


PERIODONTO
periodonto é nome dado a todos os tecidos envolvidos na fixação do dente ao osso.
O conhecimento da arquitetura e da biologia do tecido normal é um fundamental para a compreensão do tecido doente.
o conhecimento do estado normal é essencial para a definição das metas de tratamento.
O periodonto é uma estrutura dinâmica composta por tecidos que apoiam e envolvem o dente. Esses tecidos incluem a gengiva, o ligamento periodontal, o cemento e o osso alveolar. Os suprimentos vasculares e o nervoso dos tecidos também são vitais ao funcionamento normal dos tecidos periodontais.
A estrutura e função dos tecidos componentes do periodonto são mutuamente dependentes, seus processos de renovação e adaptação biológicos dinâmicos mantêm uma relação harmoniosa sob condições normais.

GENGIVA
A gengiva é o tecido epitelial de tonalidade variando entre vermelho-claro a roxo na cavidade bucal que reveste o osso alveolar (suporte ósseo dos dentes), constituindo parte da mucosa bucal. É subdividido em partes marginal e inserida, dependendo da região.
É formada por tecido fibroso coberto por mucosa. A gengiva propriamente dita, gengiva fixa, está firmemente presa aos processos alveolares da maxila e mandíbula e aos colos dos dentes. Ela é rósea, pontilhada e queratinizada. A mucosa alveolar (gengiva livre) é, normalmente, vermelho-brilhante e não queratinizada.

CLASSIFICAÇÃO
Anatomicamente, a gengiva está dividida em gengiva marginal, gengiva inserida e áreas intermediárias
gengiva marginalgengiva livre ou não-inserida, é a margem ou bordo da gengiva que circunda os dentes em forma de colarinho. delimita-se com a gengiva inserida adjcente através de uma depressão linear rasa, a ranhura ou sulco gengival livre. Geralmente apresenta largura ao redor de 1 mm e forma a parede de tecido mole do sulco gengival. Pode ser separada da superfície do dente com uma sonda periodontal.

gengiva inserida é a continua com a gengiva marginal. Ela é firme, resistente, resiliente, e ligada ao periósteo do osso alveolar subjacente. A porção vestibular da gengiva inserida se estende à mucosa alveolar móvel e relativamente frouxa e é demarcada pela junção mucogengival.
espessura da gengiva inserida é um parâmetro clínico importante, definido como a distância entre a junção mucogengival e a projeção da superfície externa do fundo do sulco gengival ou da bolsa periodontal. Não deveria ser confundida com a espessura da gengiva queratinizada, pois esta última também inclui a gengiva marginal.

A espessura da gengiva inserida na porção vestibular difere em áreas distintas da boca. Usualmente, ela é maior na região de incisivos (3,5 a 4,5 mm na maxila e 3 a 3,9 mm na mandíbula), e se torna mais delgada nos segmentos posteriores (1,9 mm nos pré-molares superiores e 1,8 mm nos inferiores).

Devido à junção mucogengival permanecer estacionária durante a vida adulta, mudanças na espessura da gengiva inserida são causadas por modificações na posição de sua porção coronal. A espessura da gengiva inserida aumenta com a idade e em dentes supra-erupcionados. Na porção lingual da mandíbula, a gengiva inserida termina na junção da mucosa alveolar lingual, que é contínua com o recobrimento de membrana mucosa do assoalho oral. A superfície palatina da gengiva inserida na maxila se mistura imperceptivelmente com a igualmente firme e resiliente mucosa palatina.

sulco gengival é a fenda ou espaço em torno do dente, limitado de um lado pela superfície dentária e do outro pelo epitélio que reveste a margem livre da gengiva. O sulco gengival tem o formato em "V" e permite a entrada de uma sonda periodontal com resistência
A manobra clínica usada para determinar a profundidade do sulco consiste na introdução de um instrumento metálico – a sonda periodontal – e na avaliação do comprimento que ele penetra. A profundidade histológica de um sulco não precisa ser, e não é, exatamente igual à profundidade de penetração da sonda. A então chamada profundidade de sondagem de um sulco gengival clinicamente normal em humanos é de 2 a 3 mm.

A gengiva é coberta por epitélio escamoso estratificado com características arquitetônicas específicas para as áreas relacionadas aos dente. Baseado nestas características o epitélio gengival pode ser dividido em:

epitélio gengival oral ou epitélio oral reveste a cavidade oral e estende-se da margem gengival à junção mucogengival

Epitélio gengival sulcular ou epitélio sulcular, o qual com saúde é de distribuição muito restrita, estende-se do epitélio oral para dentro do sulco gengival ladeando o dente. Este epitélio forma a parede externa dos 0,5 mm de profundidade do sulco gengival, a borda interna é formada pelo dente. Apicalmente, a borda do epitélio sulcular é a superfície do epitélio juncional. O epitélio sulcular é semelhante ao epitélio oral com exceção da falta de um extrato córneo

epitélio gengival juncional ou epitélio juncional é a parte da inserção entre dente e a gengiva e assim desempenha um papel extremamente importante na saúde ou doença periodontal. Devido ao fato de se adaptado pela aderência à superfície do dente, este epitélio difere-se dos epitélios sulcular e oral em vários aspectos.

LIGAMENTO PERIODONTAL 

é um sistema que liga o dente ao osso alveolar, formado principalmente pelas fibras de Sharpey ( PRENDEM O PERIÓSTEO AO OSSO), e com funções formadora, nutricional, física e sensorial.
Constituída por tecido conjuntivo: fibras colágenas, fibras elásticas(escassas), além de vasos sanguíneos, vasos Linfáticos, terminações nervosas que circundam a raiz dentária unindo-a ao osso alveolar e tem origem no folículo ou saco dentário.

OSSO ALVEOLAR
O processo alveolar é a porção do osso mandibular que contém o dente e o alvéolo em que eles estão suspensos. O processo alveolar está sobre o osso basal. O próprio desenvolvimento do processo alveolar é dependente da erupção dos dentes e sua manutenção na retenção dos mesmos. Quando o dente falha no seu desenvolvimento, o processo alveolar falha na sua forma. Quando todos os dentes são extraídos, muito do processo alveolar torna-se involuído.

O osso alveolar reveste os alvéolos (ou a loja dental) que está contido dentro do processo alveolar. Ele é composto de uma fina lâmina de osso cortical com numerosas perfurações (ou lâmina crivosa) que permite a passagem de vasos de sangue entre os espaços medulares do osso e ligamento periodontal. A margem coronal do osso alveolar forma a crista alveolar, que geralmente está paralela à junção cemento-esmalte em uma distância de 1-2 mm para apical.

CEMENTO
Tecido mineralizado especializado que recobre a superfície da raiz. Tem muitas características comuns com o tecido ósseo do dente, entretanto o cemento não contém vasos sanguíneos nem linfáticos, não possui inervação e não entra em reabsorção fisiológica (ou remodelação), mas é caracterizado por uma contínua deposição ao longo da vida. Como outros tecidos mineralizados consiste de fibras colágenas embebidas em matriz orgânica.

COMPOSIÇÃO- O mineral contido é principalmente a hidroxiapatita com cerca de 65% do seu peso, um pouco mais que o osso (60%).

CLASSIFICAÇÃO
Cemento acelular
cemento primário ou acelular que se forma em conjunção à formação da raíz e da erupção dental.
Cemento celular
Cemento secundário ou celular que se forma após a erupção da raiz e em resposta às demandas funcionais, entretanto áreas com cemento acelular ou celular podem se alternar na superfície da raiz.













quarta-feira, 6 de março de 2013

COMPLEXO DENTINA POLPA



Características do complexo dentina-polpa de um adulto.
Principais mudanças que ocorrem na terceira idade


Características Gerais
DENTINA:
Tecido dental duro com extensões citoplasmáticas de células da polpa, menos mineralizado que o esmalte, porém mais mineralizado que o cimento e a polpa
Responsável pela cor do dente;
Dente sem vitalidade tem cor modificada;Tipos de dentina quanto a estrutura e cronologia